Por Mauro Viana
Muitos estudiosos contemporâneos estão discursando sobre humanizar o futebol, pois a necessidade de “civilizar”, tornar mais sociável o esporte das multidões é fundamental para que grandes empresas se tornem parceiras de clubes e de atletas.
Créditos: LivrEsportes |
No Brasil, já temos alguns clubes com departamentos de psicologia estruturados para apoiar a comissão técnica nas relações interpessoais com seus atletas, mas pouco se tem observado a preocupação com aquele indivíduo responsável por fazer cumprir as regras do jogo, o árbitro. Já que os clubes estão buscando o mais alto rendimento de seus atletas e do ambiente esportivo, por que não pensar também no fator emocional dos árbitros de futebol?
O futebol moderno se tornou um espetáculo composto pelos jogadores, mas é imprescindível a presença dos árbitros em competições esportivas, seja em qualquer modalidade e suas atuações devem ser precisas e objetivas para levar a partida até o final com competência e sob muita pressão. Mesmo após uma partida realizada, é incomum o árbitro de futebol ter uma vida social normal, pois o seu “mundo” sempre tem alguém ligado ao futebol, um simples aperto de mão a um diretor de um clube pode causar transtornos irreparáveis a sua carreira, e muitas vezes, este será envolvido em um processo com clubes e/ou imprensa, como este árbitro se sente?