Por Tarso Rocha
A
área empresarial, o comércio, uma firma, são abertos e se mantêm
pelo retorno que se espera ser proporcionado, ou seja, o lucro que
irá gerar.
Quando
há a união da área esportiva, por exemplo de um clube, que deve
cumprir seus objetivos ligados a cada modalidade, mais as
necessidades que um empreendimento que visa lucro exige, alguns
conflitos podem ser gerados, pois o que muitas vezes um torcedor,
sócio ou até mesmo um investidor querem como retorno, não é
apenas o lucro, mas um título na sua modalidade de maior gosto.
Existem
algumas pesquisas na área que já mensuraram a possibilidade deste
conflito, principalmente na área do futebol de campo. O mestre em
contabilidade Marke
Geisy Da Silva Dantas mensurou a eficiência de clubes de futebol e
definiu fatores que são determinantes para esta avaliação. Ele em
sua dissertação afirma que: A gestão do futebol apresenta
características que a difere das demais atividades, devido a fatores
psicológicos e emocionais presentes nas decisões tomadas pelos
gestores, que, muitas vezes, consideram mais a emoção em detrimento
da razão.
Quando
ele fala em emoção, infere-se resultado obtido em campeonatos
esportivos, e quando se fala em razão, entende-se no o lucro que o
clube poderá agregar ao investidor.
Rodrigues
e Silva afirmam na Revista
Organizações & Sociedade que
o futebol se transformou de uma organização baseada em valores e
tradições, para uma organização que enfatiza critérios de
eficiência, rentabilidade e competitividade.
Inicialmente
há a necessidade de descobrir o que é mais determinante para um
clube, se a emoção ou a razão, e posteriormente deve-se saber como
definir que o clube atingiu um e/ou outro.