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| Créditos: LivrEsportes |
Por Mauro Viana
O campo multidisciplinar de especialidades cientificas que compõem um quadro amplo de entendimento sobre o comportamento humano estão se interligando cada vez mais em busca da alta performance no esporte, no qual podemos citar a antropologia, psicologia, sociologia entre outras tanto quanto importante que vem procurando definir os paradigmas teóricos e metodológicos para a solução de questões no campo do comportamento no qual se relaciona com o esporte de alto rendimento por meio de laboratórios, grupos de estudo, workshop e encontro de profissionais de diversas áreas.
Estas ciências têm com principal desafio a interligação de conceitos próprios de cada especialidade com um objetivo amplo que é compreender os processos e os determinantes do comportamento humano.
O esporte é um sistema institucionalizado e objeto de estudo na esfera social com base nas percepções, ações e sentimentos envolvidos no espetáculo esportivo, mas estas investigações não estão nem abaixo nem acima das decisões dos dirigentes, técnicos e até mesmo dos próprios atletas, mas o objetivo é trabalhar sempre em conjunto com estes profissionais.
O racismo no esporte é algo inaceitável em pleno século XXI e comumente ocorre em países europeus, um continente de referência da civilização moderna com um nível de instrução acima da média mundial, mas ainda com a intolerância e desrespeito aos direitos humanos que vem sendo observado por pesquisadores que estudam a evolução do homem no espaço e no tempo.
A forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos, através de jogos com o intuito de ensinar e educar é uma das dimensões organizadas e organizantes do ser humano na sociedade. O esporte é o lúdico socialmente estruturado e institucionalizado, com regras internacionais aceitas com atividades que geram prazer aos participantes e também às pessoas que torcem por algo ou alguém, comparado com a vida social, com seus fundamentos, suas raízes e suas contradições, ou seja, é um fato social em plenitude, sendo uma das personagens para a sociologia.
Segundo o pesquisador Antonio Carlos Simões, o esporte como fator social, tem duas questões importantes nesse contexto, a seguir, respectivamente:
• A descrição do profissional que deve atuar no esporte como uma agente social.
• A caracterização do que se pode estudar, pesquisar e trabalhar no esporte, e que papel desempenha a psicologia do esporte no contexto dos diferentes tipos de esportes.
Os dirigentes, técnicos e atletas, ou seja, as pessoas que formam uma instituição esportiva devem desempenhar papeis que tragam melhoramento à convivência dentro das equipes, sobretudo no campo investigativo das ciências comportamentais como fundamento e apoio na base cientifica de repercussões psicológicas e sociais, visto que os testes psicológicos são apenas medidas objetivas e padronizadas de amostra de um determinado comportamento e em conjunto com a observação in loco, tornam-se mais eficazes para os profissionais trabalharem o fator emocional dos atletas de alta perfomance, assim como a parte física, técnica e tática que são trabalhadas exaustivamente.
Este trabalho de equilíbrio, do físico com mental, é a busca incansável do psicólogo esportivo, no qual podemos compará-lo ao ego, uma das três estruturas aparelho psíquico, que busca a harmonia entre os desejos e a moralidade.
Para explicitar os principais problemas envolvidos entre os elementos estruturais e funcionais da realidade social e psicológica, foi criada pelo Laboratório de Psicossociologia do Esporte – LAPSE, uma técnica com o objetivo de medir o índice de coesão social e de competitividade, estabelecendo o comportamento ideológico de liderança implementado por técnicos e percebido pelos atletas, e com precisão e rapidez pode-se fazer uma interpretação da equipe, diagnosticando os principais problemas a respeito do comportamento coletivo, no qual foi denominado de Sistema de Avaliação Psicossocial.
SEJA COESO!
