sábado, 2 de março de 2013

A atividade do árbitro

O árbitro deve ser um homem ímpar em uma geração de homens ímpares, e para que haja uma formação de alto desempenho devem-se observar as exigências que a arbitragem em si tem. Um excelente árbitro não nasce, faz-se. Para os órgãos federados há uma ótica e para os técnicos e atletas, há outra sobre o desempenho do árbitro. Para os valores técnicos os órgãos federados querem competência e as equipes exatidão, nos valores humanos procura-se imparcialidade versus responsabilidade e toda esta visão diferenciada pelo receptor passa-se por habilidades como:
 
·         Competência/responsabilidade
·         Imparcialidade/exatidão
·         Autoridade/segurança
·         Fronteira legal/fronteira subjetiva
·         Razão/entendimento mútuo
·         Equipe de arbitragem/seletividade
·         Preparação adequada/decisão rigorosa

Como se pode concluir, nesta mescla de habilidades, atitudes e conhecimentos exigidos para o exercício da arbitragem, o fator psicológico é de essencial importância para que tenhamos estes “homens impares”. E, suas decisões traduz toda a sua preparação e equilíbrio que todos os competidores esperam bem como os dirigentes desportivos.
Quando o árbitro entra em campo, não há substituto para a vitória da arbitragem. Esta frase poderia ser um o título dessa matéria, mas vamos expor as habilidades que podem ser melhoradas e aperfeiçoadas do árbitro no âmbito da competência técnica de uma boa arbitragem que é VER E LER as situações concretas do jogo, VALORIZAR A COMPETITIVIDADE e DECIDIR se tais situações competitivas são válidas ou não para a regra do jogo, formando assim com estes valores um triângulo com bases distintas que deve ser vistas simultaneamente.
Saber ver e ler as situações de jogo é muito mais amplo que ver com a visão, pois a vivência está diretamente ligada a ler estas situações em cada jogada executada por um atleta ou equipe, isso só é possível com o aprendizado continuado da literatura das regras do jogo.
A valorização da competitividade deve ser observada tanto no âmbito social como individual, visando sempre o espetáculo da competição, isso implica em aplicar corretamente as regras impostas pelos órgãos gestores e julgar bem as situações competitivas sem interferir no resultado.
A validação das situações competitivas é sem dúvida o ponto corriqueiro e crucial na carreira de um árbitro, pois nesta hora ele pode ir “ao céu ou ao inferno” apenas com uma decisão de frações de segundos e sua carreira pode ser glorificada ou crucificada.  E esta decisão deve ser aceita por ambos os lados, os violadores das regras como também os que serão beneficiados com tal decisão.
A decisão arbitral é única e exclusiva para cada momento.