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Créditos: LivrEsportes |
Por Mauro Viana
Com a modernização do desporto como vimos hoje, com grandes estruturas e total cobertura da mídia, a cada dia as competições com esportes que trazem aos participantes um alto risco físico e mental estão se tornando cada vez mais comum, pois em condições extremas de altura, velocidade, capacidade máxima do estado físico, estes atletas buscam superar os seus limites e ficar sempre mais competitivos.
A mídia e grandes patrocinadores apóiam estas competições, na maioria das vezes com o objetivo de um grande retorno financeiro, pois tais modalidades necessitam de vestimentas, acessórios e grande cobertura televisiva de grande qualidade e o desporto moderno, como conhecemos hoje nasceu no berço do capitalismo. A preocupação é saber até onde estes atletas podem chegar com super treinamentos e sem a preocupação com sua saúde física e mental.
Os esportes extremos, radicais ou de aventura, que eram praticados por um pequeno grupo, a partir dos anos 80 começa a se popularizar e muitos atletas começam a competir regulamento ao redor do mundo. Esses esportes têm a capacidade de causarem uma descarga de adrenal idade nos praticantes e por isso aumentam seus competidores a cada dia.
Muitos desses praticantes não sabem as atividades extremas que são submetidas o corpo e a mente, e treinam sem um acompanhamento adequado. Para o atleta ter uma alta performance tem que competir em várias situações, como, contra os outros, contra eles mesmos, contra o relógio, contra objetos (regras) e elementos naturais (frio, calor, sol, chuva), todas estas variáveis em conjunto. Este deve obedecer à pirâmide do treinamento esportivo e competitivo, que no topo, está à preparação física, no centro, a técnica, e na base da pirâmide, o fator emocional, pois nestas condições adversas, os melhores emocionalmente serão os vencedores, pois todos teoricamente estão com uma excelente forma física e técnica.
A base da pirâmide, ou seja, o emocional deve ter como meta o processo competitivo, pois estas modalidades são mais que eventos isolados, pois envolve estágios distintos. Cada atleta tem o seu processo individual, sua “digital” emocional. A pessoa influenciará diretamente em cada estágio, que será influenciado pelo estágio anterior e psicologicamente por fatores externos, como feedback e recompensas (torcida, família, superação)
Os estágios são divididos em:
- Competição objetiva
- Competição subjetiva
- Resposta
- Conseqüências
Estes estágios comparam cada indivíduo com um padrão limite, na competição objetiva compara-se com outro competidor ou com competidores, podendo mensurar o desempenho do atleta e avaliar a situação, enquanto na competição subjetiva observa-se apenas como o atleta percebe e aceita a competição objetiva, que motivação o atleta tirará da situação, isso será uma resposta ao processo competitivo e vários fatores psicológicos, tanto internos como externos podem afetar a resposta de uma pessoa. E por último, temos as conseqüências dessas ações, que podem ser positivas ou negativas, podemos considerar sucesso ou fracasso na competição.
Para atingir o ápice desses estágios, emocionalmente o atleta deve apresentar:
- Personalidade
- Capacidade de gerenciar conflitos internos e externos
- Motivo para a competição
- Atitude diante os obstáculos
Estes fatores devem ser trabalhados individualmente com cada atleta, desenvolvendo suas capacidades específicas para um melhor desempenho e um máximo rendimento. Os atletas de competições extremas buscam a cada dia a superação própria e mentalmente a fragilidade física não existe porem todos devem trabalhar tanto o corpo como a mente, pra superar os limites impostos pela natureza e para ter orgulho de seus feitos como atleta. Se você é um atleta desse tipo de competição, não descuide de sua mente, pois o fator psicológico ajudará a usar todos os requisitos e benefícios para estar entre os melhores.
CONCENTRE-SE!