sábado, 6 de novembro de 2010

Overtraining ou Super Treinamento

Créditos: LivrEspostes
A prática regular de exercícios físicos traz vários benefícios a seus praticantes e com o desempenho esportivo de alto que vem sendo desenvolvido na era moderna também há sintomas que vem preocupando a comunidade cientifica e treinadores, pois atletas estão cada vez mais usando inadequadamente técnicas de treinos para uma rápida performance e com intervalos de treinos cada dia menores e consequentemente deixando de haver uma sinergia entre a recuperação dos batimentos cardíacos e o inicio dos treinos. O corpo do atleta precisa de treinamento para uma boa performance, mas também é de suma importância de este corpo tenha um repouso adequando para não causar fadiga e estafa mental.

O excesso diário de exercícios, tanto em atletas como também simplesmente em praticantes de academias de ginástica é uma conseqüência tanto da procura de alta performance como apenas da estética corporal a qualquer preço. Esta síndrome chamada de overtraining é um estágio atingido após uma seqüência de exercícios realizados de forma ininterrupta ou exagerado. O overtraining é um estágio precedente a síndrome de Burnout, pois esta é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso e aquela ainda há uma motivação intensa para a prática do exercício físico.

O principal sintoma de overtraining é a queda persistente do desempenho, mesmo depois de um treinamento leve ou descanso total, pois o corpo ainda apresentará alguns sintomas causados pela não recuperação entre os treinos, como:

- Fadiga crônica
- Dores musculares
- Alterações no estado de humor
- Entre outros

Portanto, o overtraining ainda não é de fácil detecção, pois normalmente os atletas ou praticantes de exercício físico atribuem estes sintomas apenas a um cansaço normal e não percebe as alterações hormonais, fisiológicas, imunológicas e psicológicas.

As alterações hormonais podem ocorrer nos níveis sérticos de corticol e testosterona, essa presente principalmente em atletas do sexo feminino e a primeira causada pelo estresse físico e emocional podendo causar sérios riscos a saúde física, como:

- Sensação de tontura
- Desmaios
- Hematomas
- Sangramento excessivo
- Infecções pela baixa imunidade

Nos parâmetros fisiológicos, temos a mudança da pressão arterial, com um leve aumento no repouso, freqüência cardíaca em determinados exercícios, temperatura corporal elevada, portanto todas estas alterações são em pequenas quantidades, por isso a dificuldade de diagnostico, mas baixando o sistema imunológico do atleta.

Para a avaliação dos estressores psicossociais nos atletas, esses devem ser acompanhados sempre por um profissional qualificado em problemas e causas psicológicas, pois fatores emocionais contribuem para o desenvolvimento desta síndrome cada vez mais presente na vida do atleta, por causa de conflitos com treinadores, uma grande carga de competições e a busca constante pela alta performance. Os psicólogos do esporte e do exercício físico, busca sempre avaliar e detectar os seguintes estados de:

- Humor
- Fadiga mental
- Ansiedade
- Raiva
- Confusão mental

Por isso, os treinados e atletas, devem sempre ter treinamentos adequados para cada indivíduo, trabalhando sempre com profissionais qualificados para funções especificas, nas áreas física, tática e emocional, pois este último fator conscientizará o atleta a respeitar os limites de seu corpo e de sua mente e buscará apenas obter o resultado através de um adequado treinamento.

RESPEITE O SEU CORPO!