sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Futebol e agressividade


Créditos: LivrEsportes

A agressividade no futebol é um tema de amplo estudo com várias teorias explicativas com um tema amplamente divulgado na sociedade por o desporto ser um fator fundamental para a formação do comportamento, muitas das vezes agressivo ou hostil.
 
O comportamento agressivo no futebol, mesmo com o grande número de estudos envolvendo o caso, ainda é pouco compreendido, pois a situação estar presente em todas as classes sociais que acompanha esta modalidade desportiva. Muitas das vezes, por haver uma gama excessiva de comportamentos de diferentes idades e classes sociais, a agressividade torna-se um fenômeno complexo e desafiador para os estudiosos, sendo fundamental abrir o horizonte do comportamento humano para situações vividas no contexto do futebol. Sendo que a preparação psicológica deve ser natural e inserida nas preparações físicas, táticas e técnicas, sempre analisando comportamentos individuais e coletivos.
 
Para Samulski, a agressividade no futebol estar associada a vários fatores, como:
 
•Situação de visitante ou visitado
•A importância do jogo
•O nível de rendimento dos jogadores
•A posição e a tarefa tática do jogador
•O comportamento dos treinadores e dirigentes
•As regras do jogo
•E, ainda podemos destacar a arbitragem

Às vezes, é colocada erroneamente a culpa dos comportamentos agressivos em atletas jovens e com pouca experiência, mas comumente vimos jogadores famosos, com uma carreira milionária e bem estruturada com comportamentos não dígnos e covardes para o seu nível social.
 
O papel do treinador é visto como um reforçador, pois por resultados a qualquer custo, usa-se de instruções como, puxões de camisa, carrinhos para barrar o adversário, que desencadeia comportamentos nos companheiros do agredido, estendendo para comissão técnica e a falta de controle da torcida.
 
Se apropriado da Teoria Cognitiva Social, que descreve o comportamento humano como decorrente da interação do individuo com o meio ambiente com uma perspectiva na qual participam tanto variáveis sociais como pessoais, ou seja, o comportamento de um individuo estar associado às reações comportamentais do outro ser e que muitos padrões morais pode levar ou não ao impedimento agressivo no esporte.
 
O atleta de futebol torna-se profissional com interesse capitalista que pode deixar de ser prazeroso o brilho das jogadas, tornando-se apenas interessante a vitória a qualquer custo, mesmo com comportamentos morais transviados, e nessas condições o atleta estar necessitado de um acompanhamento psicológico para si e para a equipe.
 
O esporte em geral é atuador não apenas em uma visão física e técnica/tática, mas a abordagem humana está muito presente no fator social. Daí a importância de um profissional qualificado para tal missão, e essa expressão psicológica tem como objetivo principal a preparação mental para a diminuição da agressão, entre outros fatores, pois a ética e a moral deve estar acima do resultado da competição.
 
A agressividade no esporte, e particularmente no futebol, por ser o esporte das massas, torna-se um problema social, refletindo não somente entre as quatros linhas do campo de jogo, mas também na própria sociedade, sendo fundamental o acompanhamento do atleta jovem, dos treinadores, dos dirigentes e da própria torcida, para que todos possam entender o esporte como o conciliador dos comportamentos sociais, substituindo espontaneamente os comportamentos agressivos por alternativas aceitáveis socialmente sem deixar a paixão pelo seu time diminuir, e sim, motivar o mesmo para novas conquistas.
 
PAZ NO FUTEBOL!