terça-feira, 22 de junho de 2010

Dublin está em festa: luzes francesas estão apagadas!

Após perder a vaga para a França por conta de uma jogada de voleibol do Henry que resultou no gol fatal, a Irlanda está em festa. Os azuis foram derrotados pelo México por 2 a 0 depois de um empate sem gols contra o Uruguai. De quebra, viram a seleção francesa completamente rachada, desmotivada, sem liderança, treinador, ausente de corpo e alma e com o passaporte de volta virtualmente carimbado. Apesar de não ser o dia de San Patrick, os irlandeses estão comemorando a derrocada dos algozes franceses. Por aqui, nós agradecemos.
Afinal, nossa história recente com eles não tem sido das mais felizes. O guru e aspirante a astrólogo, Raymond Domenech, deveria ter consultado os astros com maior antecedência. Afinal, o treinador francês esqueceu que o jogador mexicano Hernandez fez aniversário no dia 1 de junho e ainda vive o que os poetas cósmicos chamam de “paraíso astral”. Au revoir mes amis.

Boneco de macumba boliviano

O grande amigo Sylvio Andrade se saiu com a melhor da Copa até aqui: João, o Maradona não parece com um boneco de macumba boliviano? Sim, meu caro, só espero que a macumba seja forte o suficiente para afastar o bom futebol dos pés de nossos hermanos queridos. Do jeito que vai, eles deverão chegar à final. Só não sei se terão físico para suportar mais 5 jogos. De toda forma, a família beijoqueira do Maradona está unida. Alguns dizem que está faltando aquela pitada de tragédia – típica da cultura local – para dar um pouco mais de graça ao torneio. Uma coisa é certa: o Maradona está matando sua carência egocêntrica abraçando e beijando seus comandados e, claro, contando com as lentes da mídia que não perdem um movimento do boneco macumbeiro. Volta pro mar, oferenda!

Que sono!

Maldita a hora em que desmereci o emocionante campeonato paulista de futebol. Estou com saudades do Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores e futebol local. Esta Copa tem apresentado jogos chatérrimos, sonolentos e desinteressantes. A internacionalização deste esporte transformou os treinadores em estrategistas burocráticos e covardes. O Parreira fez escola pelo mundo. O gol é apenas um detalhe. Os torcedores também. A reclamação tem sido geral: queremos futebol!

Vuvuzelazzo uruguaio

Estou para conhecer visitante mais indesejável que os uruguaios. Esta gente adora calar estádios lotados. Depois de 1950, quando venceram o Mundial em pleno Maracanã, gerando o que se chamou de “maior silêncio do mundo” (ou Maracanazzo, como gostam de dizer) – repetiram a dose largando logo três gols nos anfitriões em pleno feriado nacional. Pobre povo africano que teve de olhar o Parreira com aquele semblante de iminente eliminação. Era melhor ter mantido o Joel e sua prancheta. Ao menos, assim, as vuvuzelas ainda estariam a pleno vapor!