 |
| Créditos: LivrEsportes |
A sociedade tem uma força natural a glamourizar o sucesso individual das pessoas, e isso não é diferente nos esportes, atletas talentos são contratados por fortunas e isso pode “quebrar” a formação de uma equipe. Como falava Michael Jordan: “Talentos vencem jogos, mas o trabalho de equipe vence campeonatos.” É comum no futebol, o atacante se destacar, mas poucos olham para o zagueiro que não tem muita habilidade, mas fecha a defesa.
O técnico, que deverá ser um líder, deve ser bem assessorado por um psicólogo do esporte para entender o comportamento humano e saber sobre a natureza dos grupos.
Primeiramente, irei definir os termos, grupo e equipe. Esta distinção é bem complexa, pois imagine que algumas pessoas trabalham com os mesmos objetivos, mas os resultados ficam aquém do esperado. O que pode estar acontecendo? Esse é um exemplo clássico de um grupo, que são duas ou mais pessoas que interagem entre si e exercem influencia mútua, então um time que treina todos os dias é um grupo, mas uma equipe esportiva é um grupo com várias especificidades para se formar com qualidades.
"TODA EQUIPE É UM GRUPO, MAS NEM TODO GRUPO É UMA EQUIPE"
Além das características prioritárias de um grupo, as equipes têm mais quatros características fundamentais:
• Senso de identidade coletiva
• Papeis característicos
• Formas de comunicação estruturadas
• Normas
Nas equipes não tem o “eu”, e sempre o “nós” e isso traz vários fatores positivos que distingue dos grupos e garante à obtenção de excelentes resultados, todos os membros se conhecem e ninguém esconde o jogo, cada um sabe aonde o outro quer chegar, havendo uma transparência nas comunicações para que não haja os conflitos comuns da coletividade e sempre obedecendo as regras do time e que todos trabalhem com o mesmo objetivo.
A formação de uma equipe é um processo evolutivo, sendo que existem teorias distintas, porem com o mesmo objetivo, podendo se desenvolver de forma linear, em um padrão cíclico ou se desenvolvendo como uns pêndulos então têm:
• Teoria linear
• Teoria cíclica
• Teoria pendular
Pela primeira teoria, os grupos passam progressivamente por diferentes estágios e em todos há um ponto de transição, questões que devem ser observadas e trabalhadas com muito cuidado, e quando são sanadas com sucesso, o grupo avança. A desenvoltura dessa teoria passa pelos estágios distintos, que são: formação, tumulto, normalização e desempenho. Alcançando este último, as questões estruturais são resolvidas, relacionamentos interpessoais se estabilizam, e os papeis são bem definidos.
A teoria cíclica nasce do pressuposto que os grupos se desenvolvem como o ciclo da vida, ou seja, nascem, crescem e morrem. O elemento principal é que na medida em que os grupos se desenvolvem, há uma preparação psicológica para a dissolução, sendo usada com sucesso para temporadas, pois logo após será feita a estruturação de uma nova equipe.
Estes modelos lineares e cíclicos apresentam um desenvolvimento estático, já o modelo pendular enfatiza as mudanças que ocorrem nos relacionamentos interpessoais durante o crescimento e desenvolvimento dos grupos. Este modelo é definido em cinco estágios, que são:
• Orientação
• Diferenciação e conflito
• Resolução e coesão
• Diferenciação e conflito
• Término
Durante a orientação, a coesão e sentimento de unidades estão em alta, com mesmos objetivos e aspirações, no estágio dois o grupo se divide física e psicologicamente em unidades menores, podendo haver conflitos por posições e a coesão aumenta à medida quando há um compartilhamento de preocupações e sentimentos, já no estágio quatro a unidade se enfraquece a medida que vários indivíduos são recompensados ou punidos e terminando este processo com sucesso a coesão fica em alta, a equipe estar formada para ser vencedora.
FORME UMA EQUIPE!
