segunda-feira, 22 de março de 2010

A Psicologia do Esporte: uma atualização teórica

A Psicologia do Esporte é uma nova ciência do treinamento esportivo que tem prestado importantes contribuições para a otimização da performance de atletas e equipes.
Dar aos atletas respaldo psicológico é tão importante quanto lhes fornecer uma alimentação balanceada, programada por nutricionistas. Afinal, o corpo físico e o mental são as duas faces de uma mesma unidade e merecem a igual atenção (Becker Jr, 1998). Cuidar do corpo significa também percebê-lo como um todo unificado, do qual fazem parte emoções e estruturas mentais. O papel do psicólogo responsável pela saúde psíquica de um time se desenvolve a partir de uma abordagem das emoções vivenciadas pelos jogadores em sua rotina de trabalho (Franco, 2000).
É comum ouvir grandes atletas e treinadores dizerem: "temos que nos preparar psicologicamente para esta partida" ou "fisicamente o time está bem, mas psicologicamente vem passando por dificuldades" ou, ainda, "temos que elevar o moral para virarmos o jogo" (Becker Jr, 1998, p. 31).
As demandas psicológicas esportivas são inegáveis. Muitos atletas acabam sucumbindo diante de dificuldades que poderiam ser minimizadas caso houvesse um maior interesse de treinadores e dirigentes na contratação de psicólogos esportivos.
Considerando o aspecto bio-psico-social humano, o atleta poderá se deparar com necessidades em quaisquer das esferas acima citadas: biológica, psicológica ou social (Weinberg, 2001).
Assim sendo, se existem necessidades no plano biológico é preciso estar atento ao profissional capacitado para intervir no problema em questão, seja ele o nutricionista, o ortopedista, o clínico geral, o fisioterapeuta ou o cirurgião. Cada um atuando dentro de sua esfera e área de competência. O mesmo deve valer para o plano social e psicológico (Becker Jr, 1998).
Existe, na área esportiva, uma necessidade plena de auxílio aos atletas. No entanto, a presença deste profissional nas Comissões Técnicas não tem sido bem compreendida.
Será que a ciência não deve ser aplicada ao esporte? Será que a psicologia não é tida como ciência por aqueles envolvidos no esporte? Se a ciência não lhe pudesse ser aplicada, certamente confiaríamos o joelho lesionado do Ronaldinho a um curandeiro ou qualquer outro especialista que não tivesse formação científica para solucionar ou propor solução para o problema.
Leia o texto na íntegra no site: http://www.ceppe.com.br/


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