Por Mauro Viana
Seleção Brasileira mostra dificuldade e se entrega ao bem organizado time alemão
Será que
podemos comparar a seleção brasileira de futebol ou outra equipe qualquer com a
gestão de uma empresa? A resposta não é nem que podemos, e sim devemos, por que
encontramos muitos procedimentos idênticos, mas também, muitas diferenças entre
ambas. Uma equipe de futebol quanto uma empresa precisa de recursos humanos
para atingir suas metas e consequentemente seus objetivos, e para isso não
podemos fugir do trabalho em equipe para alcançar estes resultados.
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| David Luiz de desculpa aos torcedores |
Em uma
equipe de futebol, claro que há o craque, mas este não joga sozinho e depende
da equipe em sua volta pra realizar suas jogadas como também em uma empresa há
o colaborador que se destaca dos demais e também necessitará de apoio para mostrar
o seu trabalho. Podemos passar um longo tempo mencionando as semelhanças que
uma equipe de futebol tem com uma empresa. O concreto é que nas duas deve haver
uma sinergia para atingir os resultados esperados.
A gestão no
futebol não deve ser olhada apenas com emoção, por que a inteligência e frieza
nas decisões darão os resultados esperados e se devem implantar técnicas de gestão, avaliação e ferramentas que são
criadas para ajudar as empresas na tomada de decisões estratégicas de alto
nível.
Uma equipe/empresa deve ter claro sua missão e visão, e
estratégias para alcança-las. Com estratégia uma equipe atinge seus objetivos,
antecipa seus problemas e diminui o risco de insucesso. Mas quando o objetivo
não é alcançado, entra em CRISE. É
neste momento que a gestão irá "falar mais alto", por que agora é preciso que
seus lideres determinem um conjunto de opções, diretrizes e valores, isso a
curto, médio e longo prazo.
Esta liderança não é apenas do técnico do time, que é responsável por treinar os
jogadores e mantê-los preparados e motivados para desempenhar bem seu papel no
campo. Mas o gestor da equipe deve
garantir que os colaboradores trabalhem em harmonia e sejam capacitados para
que tenham a atitude e as competências técnicas e comportamentais necessárias
para exercer a função.
E gerenciar uma crise é algo que depende de todos, mas
principalmente do gestor, que tomará as decisões necessárias para minimizar as
causas que ocasionou a disrupção e implantará métodos visando a redução dos
prejuízos, seja materiais ou emocionais para a equipe. Estes métodos irá
possuir alta criticidade internas e externas ao time, mas deve ser implementada
com urgência, para o problema não se agravar mais.
Para que uma crise seja bem
administrada, é necessária a existência prévia de um planejamento bem elaborado
e factível, com diversas etapas, desde o levantamento dos riscos até a
implantação e manutenção. Todas as etapas devem ter sinergia e a manutenção é
de extrema importância para o sucesso do time.
Gerenciar os riscos deve ser
implantados antes de um eventual evento negativo, pois se vir a acontecer, saberemos
qual diretriz seguir para minimizar suas causas, já que a reputação de um time de
futebol ficará em risco após uma crise não esperada, mas se medidas forem
tomadas antes e depois do evento negativo o risco será minimizado.
Como se pode ver, os riscos do
insucesso existem e devem ser trabalhados com seriedade e maturidade da gestão,
para que se possa chegar ao sucesso esperado.
