Mau desempenho
da seleção vai fazer Brasil acordar para problemas
Por Mauro Viana
Ainda
estamos de ressaca pela derrota, o que deve ficar da Copa é um legado bonito, mais
não dentro do campo, mas sim pela receptividade dos brasileiros em relação aos
milhares de turistas do mundo inteiro que foram "muito bem recebidos"
no Brasil.

A
Copa das Confederações, em 2013, nos trouxe uma euforia de “terra do futebol”,
e durante as preparações para a Copa, muitos aspectos funcionaram bem, mesmo
com muitas manifestações que vimos no decorrer desde ano. E com o começo da
Copa, houve um paradoxo: Críticas (manifestações) e Apoio incondicional à
Seleção.
Vamos
nos ater à Gestão de nosso futebol, e como dizia o poeta Nelson Rodrigues,
Futebol é Paixão: "E, por isso, eu lhes digo que A primeira missa, de
Portinari, é inexata. Aqueles índios de biquine, o umbigo à mostra, não deviam
estar na tela, ou por outra: — podiam estar, mas de calções, chuteiras e camisa
amarela."
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Mantenha-se atualizado sobre os bastidores do Desporto
O Brasil ainda é um celeiro de craques, mas o futebol profissional não há espaço para o improviso, para o “futebol poesia”, e a mercantilização de nossos jogadores é um neologismo de que tudo que se consome é encarado como mercadoria, e nós, brasileiros consumimos Futebol, mas não podemos transformar a paixão em mercadoria, como nossos jogadores são encarados mundialmente.
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No
futebol profissional, o Brasil ainda estar no meio do caminho, precisamos muito
de investimentos intelectual, por que futebol não é simplesmente um jogo, mas
tem um apelo social. Muitos países se firmam com as copas, por mera
participação, como antigamente os gregos se firmavam com as olimpíadas.
A
Gestão do Futebol depende que todos ou a maioria dos clubes brasileiros queiram
ter um campeonato profissional de alta qualidade e não muitos para uns e pouco
ou quase nada para outros, por que mesmo para quem não entende de esquemas táticos,
a derrota de 7 a 1 para a seleção da Alemanha em uma semifinal, é um ponto fora
da curva, que devemos repensar nossa Gestão com certa urgência.
A Gestão deve ser profissional e não por paixão, emoção. O
importante é ter títulos ou sanar as dívidas e ter uma equipe competitiva? Este
será o grande legado que o Copa do Mundo de Futebol deixará para o Brasil, em
relação ao esporte mais praticado no planeta, que devemos repensar nossa
maneira de disputar o futebol, a não ser que queiramos ficar na retaguarda das
grandes potencias do Futebol.
O futebol propriamente dito, de improviso, de poesia, não é
mais suficiente. E nós, torcedores estamos ainda discutindo com Johnnie Walker,
Jack Daniel’s, Absolut ou qualquer outro companheiro etílico que nos mostre
respostas que não conseguimos absorver este 7 a 1, na semifinal.
E o responsável para o futebol arte, que será apresentado na
próxima Copa América e nos jogos eliminatórios para 2018 não será apenas o
técnico, nas os dirigentes que terão as emoções de 200 milhões de pessoas em
suas mãos.